Santaluz: prefeito não comparece a assembléia e professores mantêm paralisação

19/03/2010 09:13


A classe, teve a quarta-feira toda dedicada as reividicações, mas não houve definições devido a ausência do prefeito Junior.

A cidade de Santaluz teve uma quarta-feira bastante agitada na área da educação, quando a grande maioria de professores da rede municipal em parceria com a APLB - Sindicato/Delegacia Sisal Norte representante legal dos professores e demais trabalhadores em educação da rede pública municipal de Santaluz, no Estado da Bahia fizeram mobilização na Câmara Municipal com objetivo de sensibilizar a comunidade civil e o poder executivo e legislativo, em virtude de reivindicação por melhoria na educação. Entre as principais reivindicações estão: Implantação do Plano de Carreira Unificado, Implantação do Piso Salarial Nacional, Revisão dos Cargos Contratados, entre outros.

De acordo com a categoria, o processo de reformulação está em negociação desde 2007, também solicitam a substituição dos cargos nomeados para direção e coordenação por professores efetivos da rede, o que gera economia de R$650.000 anual e permite o reajuste salarial.

Os trabalhadores ocuparam alguns gabinetes da Câmara de Vereadores, e mais tarde foram recebidos pelo secretário de Administração que ouviu os questionamentos, recebeu os documentos para serem repassados ao prefeito e foi informado de uma assembléia para as 16 horas na sede da Câmara, mas o chefe do executivo não compareceu e as negociações continuam estagnadas.

Agora, já são três dias sem aulas na rede municipal e começa a complicar o ano letivo principalmente para os alunos.

APLB distribui carta explicando o motivo da manutenção da paralização

APLB/ Sindicato juntamente com os trabalhadores em educação vem esclarecer a populaço os motivos que nos levaram a manter esta paralisação :

1 - Recusa do Prefeito Municipal em receber a comissão e negociar as nossas reivindicações ;

2- Intimidação dos profissionais de educação com ameaças de corte salarial, desrespeitando o direito a greve garantido pela Consolidação da Leis do Trabalho .

A APLB também ressalta o gasto desnecessário com o transporte escolar e o desrespeito com pais de alunos, pois o poder público tem ciência da paralisação .

A categoria continua paralisada e mobilizada até ser recebida pelo gestor municipal, no gesto de respeito aos educadores e trabalhadores em educação e garantia da liberdade de expressão e do direito de greve, princípios de uma gestão democrática.

Essa é a carta que a APLB divulgou hoje (18), nas ruas de Santa Luz ás 06:00 da manhã informando a população os motivos por qual não haverá aula hoje. A greve já entra em seu terceiro dia .

 

 

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