De acordo com informações policiais, por volta das 4h da madrugada desta segunda feira (5), quando retornavam do trabalho nos festejos juninos no município de Tapiramutá, a Guarnição da Caesa recebeu uma missão do Comando Geral, para averiguar uma suposta plantação de maconha, no Alto do Santo Antonio, que fica localizado as margens da BR 324, saída para Salvador.

No local os policiais avistaram dois homens que teriam recebido a guarnição com disparos de arma de fogo, houve confronto e os dois elementos ficaram feridos, não resistindo morreram no local. O Sgto. Barbosa pediu ajuda ao comandante da 24ª CIPM, Mj. Moisés, que de pronto atendeu a solicitação enviando uma guarnição do Pelotão Tático Operacional (PETO), sob o comando do Ten. Juliano Procópio para auxiliar na remoção dos corpos, que permaneceram no alto da Serra do Stº Antonio até as 16h, sendo removidos pelos Policiais Militares das duas Companhias com o auxilio de um jumento, que por sinal foi encontrado no local próximo a uma cabana e supostamente era utilizado pelos traficantes para transporte da droga.

Os homens foram identificados como André Ribeiro da Silva, 18 anos, natural de Campo Formoso, este com passagem na delegacia por danos ao patrimônio e lesão corporal. O segundo usava identidade falsa co o nome de Valmir Lopes Maia, 41 anos, vulgo “Índio” para não ser reconhecido, pois era fugitivo e havia contra ele mandado de prisão em aberto em Campo Formoso, por assalto e trafico de drogas.

O verdadeiro nome de Valmir é Joseilton Firmino de Araújo, natural de Pernambuco, também conhecido como “Negão”, fugitivo da cadeia de Caém desde 2008, com passagem pelo Complexo Policial de Senhor do Bonfim de onde também teria fugido.

Com os dois bandidos a policia encontrou duas bolsas com munição, 13 dolões de maconha (prontos para uso), 130 pedras de Crack (enroladas em papel alumínio), aproximadamente 20 kg de maconha bruta, que seria desdobrada e comercializada para abastecer as bocas de fumo da cidade, um revolver calibre 22, outro calibre 38 e uma espingarda calibre 12, todos municiados e com alguns cartuchos deflagrados, uma balança de precisão, dois celulares que eram usados para fazer contato com os distribuidores nos bairros de Jacobina. No local ainda foram encontradas quatro cartas, que foram enviadas por uma mulher ao traficante Joseilton, em cujo texto a mulher chega a perguntar se ele já havia colhido a roça de maconha.